O Rio de Janeiro é perigoso?
Eu sou da cidade de Blumenau que fica no Estado de Santa Catarina e aqui as coisas são tranquilas. Nunca fui assaltada na cidade, então sempre saímos pelas ruas do centro da cidade com o celular na mão, a câmera fotográfica no pescoço e está tudo bem. Mas ao começar o planejamento da minha viagem ao Rio de Janeiro, a coisa que mais me preocupava era a questão de “SEGURANÇA”. Procurei em vários blogs, vídeos no YouTube e sempre ouvia a mesma coisa: Rio de Janeiro é como uma cidade grande, precisa ter cuidado, não andar com joias, não andar com o celular na mão, enfim, coisas do gênero. Mas em nenhum momento eu consegui um relato do que era estar lá, se o Rio passava ou não a sensação de segurança para o turista.
Foi então que resolvi trazer meu relato (sobre segurança) de como foi minha experiência de 3 dias no Rio de Janeiro.
O Rio de Janeiro é perigoso?
Então, como já falei antes, eu estava muito receosa, mas tiveram coisas que acho importante pontuar que fez eu me sentir mais segura. Uma delas é que eu não fui sozinha para o Rio, junto comigo foi meu namorado e um amigo nosso. O que foi ótimo, pois geralmente eu andava no meio dos dois ou andávamos em fila, sempre com a preocupação e os olhares para os lados.
Rio Antigo
O primeiro Uber nos assustou um pouco. Perguntamos se a região que estávamos poderia ser feita a pé, ele disse não, mas resolvemos começar a andar um pouco para ver “qual é”. Chegamos no Rio sexta de manhã cedinho. Andamos pelo Rio Antigo e caminhamos cerca de uns 6km pelas ruas. A primeira parte até o Museu do Amanhã foi muito tranquila. Ao começar a entrar na cidade, a “muvuca” já aumenta um pouco, mas nada comparado a madrugada no Brás em São Paulo. Depois do Real Gabinete Português Leitura, nessa região já se vê mais pessoas, mais comércio de rua, mais moradores de rua. É sempre bom ficar atento, ou melhor, sempre fique atento. Depois disso seguimos em direção a Escadaria do Selarón. No meio do caminho lá nos Arcos da Lapa, confesso que fiquei um pouco mais atenta, pois haviam vários moradores de rua na praça. Toda a preocupação acabou quando me dei conta da quantidade de viaturas e policiais que haviam por lá. Ao andar de bicicleta pelo Aterro do Flamengo, me senti como se estivesse andando aqui no parque da minha cidade, em casa, segura.
Hospedagem
Ficamos hospedados na segunda quadra de Copacabana, foi um choque de realidade pra mim. É muito triste ver o contraste de tantas pessoas ricas e tantas pessoas pobres. Em todo o lugar há moradores de rua, homens, mulheres, crianças, casais, mulheres grávidas. Triste! Geralmente eles ficam nas calçadas. Em NENHUM momento fomos abordados de forma ofensiva. Alguns insistentes, mas não ofensivos. O carioca tem a incrível facilidade de ser feliz, até aqueles em situação desfavorável.
Em todo lugar de Copacabana haviam viaturas de polícia, na esquina do hotel em que fiquei, durante os 3 dias, vimos policiais nas ruas.
Pontos Turísticos
Como não visitei nenhuma atração turística paga, não sabia o que me esperava nos lugares em que eu iria passar. E tenho que dizer: Não passei por nenhuma situação de medo! Nada! Foi tudo muito tranquilo. Fiz a trilha da Pedra do Arpoador, lá o mato é mais fechado em alguns pontos, até lá vi policiais.
O que ninguém te conta: É que o Rio de Janeiro não foi perigoso, mas é importante lembrar que esse é o meu ponto de vista, com base nas minhas experiências. Claro que você pode ser assaltada em qualquer lugar, na esquina de casa ou em outro país. Por isso as dicas de ficar atenta na movimentação das pessoas, não usar o celular no meio da rua sem precisar e evitar andar à noite sempre ajudam.
O que realmente importa é que o fato de você estar com medo, não pode ser um ponto decisivo para você ir ou não conhecer a cidade maravilhosa. Eu amei o Rio de Janeiro e voltarei assim que possível!
Quer saber de todos os lugares que eu fui quando estive lá? Então acessa esse link e fique por dentro de tudo o que rolou lá.
Concordo plenamente, estou na minha terceira visita ao Rio, e só nesta terceira que decidi conhecer a lapa, infelizmente a sensação de insegurança é 10x maior do que o sentimento em copacabana/ipanema/leblon. O pessoal da segurança pública faz o possível, mas havia muitos moradores de rua na lapa, principalmente alguns que andam rapidamente pelas ruas, bares, de tal forma que você sabe que podem pegar seu celular a qualquer momento, então nas outras vezes quero centralizar copacabana, e o valor na lapa é maior, por incrível que pareça. Agora, boates, bares com música ao vivo, com certeza é na lapa!! Apenas um comentário, sem querer ser chato, mas o haver no sentido de existir é impessoal, então é sempre :”havia muitos policiais”, “havia muitos moradores”, pensei em comentar porque aprendi isso há pouco tempo.
Abraços